sábado, 27 de junho de 2009

Dessecação do Site Rizoma

Carta de intenções
O texto do editorial do site Rizoma foi feito em forma de carta de intenções, visando explicar a nova fase do site, após a morte do fundador Ricardo Rosas, em 2007. Fundado no ano de 2000, o site Rizoma.net surgiu da ideia de um grupo de amigos que estavam interessados nas teorias de Deleuze e Guattari, William S. Burroughs, Stewart Home, Terence McKenna e Hakim Bey, entre outros. O objetivo do site era ter um espaço para discutir a movimentação autônoma, política e contracultural que podia ser observada na internet. O Rizoma se destacou por ser um dos únicos sites a abordar e refletir sobre temas diferenciados, tais como a mídia radical dos zapatistas e a publicação de artigos sobre teorias conspiratórias. A iniciativa do Rizoma.net impulsionou novos espaços independentes na internet, entre 2000 e 2003.

O Rizoma.net é um sistema de trabalho colaborativo e isso fez com que várias pessoas passassem pelo site, contribuindo para o crescimento do mesmo. O festival Mídia Tática Brasil foi importante para o site Rizoma, já que possibilitou um encontro real entre ativistas e artistas brasileiros, possibilitando direcionar conceitos internacionais para a realidade do país.
Os textos encontrados nas seções editorias do Rizoma.net se entre cruzam, já que abandonam o pensamento linear. Isso faz com que se abra uma enorme quantidade de discussões sobre os mais variados temas.
Rosas faleceu em 2007 e, com isso, um grupo de amigos passou a comandar o site, mantendo a linha de conduta adotada por Rosas durante o tempo que esteve à frente do Rizoma. Além do site, outros projetos de Rosas foram mantidos, como um livro e uma coletânea, ainda em preparo.

Quem cuida do site desde a morte de Rosas é o jornalista André Mesquita. Em 2009, o Rizoma buscará continuar crescendo, com a inclusão de mais temas, textos e artigos. Além disso, há a preocupação de manter a linha de pensamento e pesquisa adotada por Rosas, bem como aumentar a abrangência do site, com a publicação de novos textos, nacionais e estrangeiros, além de buscar parcerias com outros projetos.

Plágio utópico, hipertextualidade e produção cultural e eletrônica
O plágio não é de todo mal, dependendo das condições sociais. Um dos principais objetivos do plagiador é restaurar o fluxo dinâmico e instável do significado, apropriando-se de fragmentos da cultura e recombinando. Dessa forma, podem ser produzidos significados que não estavam anteriormente associados a um objeto ou a um determinado conjunto de objetos.

A tecnocultura cumpriu essa exigência com bases de dados e redes eletrônicas que rapidamente deslocam qualquer tipo de informação, sob condições como essas, o plágio preenche os requisitos de uma economia da representação, sem sufocar a invenção.

O sonho do plagiador é ser capaz de baixar, mover e recombinar textos com comandos simples e de fácil uso. Talvez o plágio legitimamente faça parte da cultura pós-livro, já que apenas nessa sociedade ele pode tornar explícito o que a cultura do livro, com seus gênios e auteurs, tende a ocultar: que a informação é mais útil quando interage com outra informação, e não quando é deificada e apresentada no vácuo.

A produção do texto pressupõe sua distribuição, seu consumo e sua revisão imediatos. Todos que participam da rede também participam da interpretação e da mutação da corrente textual. O conceito de autor não morreu, é mais uma questão de ter simplesmente cessado de funcionar. O autor se tornou um agrupamento abstrato que não pode ser reduzido à biologia ou à psicologia da personalidade.

Copyright e Marenoto
Em grande parte do planeta existe um amplo processo de transformação social, com um enorme potencial, praticado por muitos, mesmo que inconscientemente. Este processo não é novo e por varias vezes é retratado na mídia, pois acompanha as mais recentes inovações tecnológicas. Este processo, que contraria o poder econômico, recebeu nome de “Pirataria”.
A dezenas de anos, condicionada à crença do poder ligado à propriedade intelectual, as sociedades, já encubavam movimentos “alternativos” para a difusão do conhecimento, que seria restrito caso a proteção dos direitos de autorais garantissem a guarda efetiva destes. Como exemplo, caso a propriedade intelectual tivesse sido totalmente protegida, a humanidade possivelmente não conheceria a Epopéia de Gilgamesh, a Odisséia e quem sabe a própria Bíblia.
Até pouco tempo, a falta de pouca capacidade tecnológica em reproduzir obras, proporcionavam uma visão limitada dos fatos, ampliados, muito, pela Internet. A viagem dos bits, fazem informações que ficaram restritas a pequenos recintos, chegarem a outro lado do planeta em milésimos de segundo.
Com a apropriação das novas tecnologias digitais de compressão e distribuição, milhões de pessoas violam o copyright, sozinhas ou coletivamente. Perde-se a noção do que é o “original” e do que é “copia”. Troca-se arquivos em redes “ponto-a-ponto”, disponibilizando arquivos de computadores pessoais, com a mesma facilidade com que são superados os obstáculos técnicos e jurídicos.
Não fala-se aqui de pirataria gerida com o intuito de ganhar dinheiro, como numa quadrilha no crime organizado. Fala-se do aspecto com o qual a industria cultural está sendo modificada pela ação de seu próprio público, que procura novas fontes e alternativas de consumo. Crescem movimentos como os favoráveis aos “softwares livres” onde a geração de conteúdos passa por um processo onde o espectador pode colaborar com a elaboração da “arte”, quebrando o processo de autoria individual, de propriedade.
Está se modificando a relação entre produção e o consumo da cultura. Os tópicos envolvidos requerem debates mais amplos: o regime de propriedade de produtos do intelecto geral, as leis de direito autoral a reprodução política do trabalho cognitivo, são alguns deles. O movimento ocasionado pela nova forma de “autoria” e até mesmo a novas formas de “distribuição” dos conteúdos, se orienta a rescrever toda a legislação sobre propriedade intelectual.
A open source e o copyleft (onde se permite a distribuição e reprodução de obras que sejam “abertas”), se estendem muito além da área de programação de softwares. A força do copyleft provêm também por ser uma inovação jurídica, pois se a obra permite a intervenção colaborativa, vira também de direito “aberto” e conseqüentemente de distribuição compatível.
Como se vê, a atual composição das leis direciona para o erro da repressão. Abaixo do mar em que os tribunais somente vêem piratas e barcos de guerra (direitos x distribuição x cópias) o fundo está se abrindo. Não bastam soluções ultrapassadas como reduzir alíquotas de impostos sobre as mídias de distribuição (nem precisamos falar do preços dos CDs e DVDs “legais”). Devem se dar conta da já atrasada discussão e reformulação sobre o tema.
A onda do maremoto está próxima.

CRIAR E COMPARTIR
O texto trata das novas tentativas contra o domínio do copyright. O copyright foi criado para proteção dos direitos autorais. Essa proteção refere-se à cópia e comercialização de produtos, assim como também a utilização dele para recriação.
A Creative Commons - um grupo baseado em Stanford mas ramificado por todo o mundo - idealizou licenças diferenciadas que permitem a cópia, o uso e a recriação, utilizando partes de obras, baseados no compartilhamento de arquivos, no copyleft e no software livre, e restringindo a cópia para comercialização ou alteração.
Um exemplo dessa prática foi o lançamento da revista PloS Biology, cujos artigos estão sob um licença chamada Creative Commons Attribution License (Licença de Atribuição da Creative Commons), permitindo a cópia, distribuição, uso comercial e utilização em outros trabalhos, porém mantendo a autoria.
No Brasil, Gilberto Gil abriu uma discussão com a sua gravadora quando mostrou-se a favor da idéia da Creative Commons. No Brasil, a CC-GNU GLP é uma adaptação da licença da Creative Commons. A CC-GNU GLP dá respaldo jurídico ao software livre no país.
Mas a discussão ainda se tornará muito maior. Enquanto alguns autores e organizações se colocam a favor da mudança dos “todos os direitos reservados” para “alguns direitos reservados”, as indústrias e gravadoras querem manter a restrição de todos os direitos.
Imagine um Mundo sem Copyright
Outro texto, “Imagine um Mundo sem Copyright”, traduzido por André Fonseca, de autoria de Joost Smiers, autor de Artes sob Pressão e professor de Ciências Políticas das Artes na Utrecht School of the Arts, na Holanda, reflete suas opniões pessoais que podem ajudar a imaginar uma nova forma de produção cultural.
Smiers acredita que um mundo onde o direito autoral não exista ou que permaneça por no máximo um ano, em determinados casos, faria com que novas produções fossem produzidas e que o mercado se auto-regularia para estabelecer a aceitação ou não daquela obra, podendo ainda o receptor alterar a obra e disseminar de acordo com seu gosto, pois segundo o autor, “é também inaceitável que nós tenhamos que consumir as criações culturais exatamente da maneira que eles nos apresentam, e que nós não possamos mudar nenhum detalhe.”
Ainda segundo Josst Smiers, o copyright atualmente é utilizado para sustentar grandes empresas que sugam o direito autoral do artista, para lucrarem. Com isso, cada vez mais as expressões culturais estão sendo privatizadas e restritas. O autor questiona também que toda peça cultural é construída ou em conjunto ou em cima de conhecimento de domínio público, então como isso agora tem um copyright exclusivo?
Em contra-partida, Smiers acredita que milhares de pessoas estão se recusando a aceitar a imposição do copyright pelas mega empresas e cada vez mais estão trocando arquivos pela internet, desmontando os fundamentos desse sistema. Ele acredita que em um mundo sem copyright, os artistas seriam mais bem remunerados, teriam mais autonomia de criação e o público teria uma variedade ainda maior de criações.

CRIAR E COMPARTIR


CRIAR E COMPARTIR


Texto original: Rafael Evangelista
Aluno: Marcelo Soares



O texto trata das novas tentativas contra o domínio do copyright. O copyright foi criado para proteção dos direitos autorais. Essa proteção refere-se à cópia e comercialização de produtos, assim como também a utilização dele para recriação.


A Creative Commons - um grupo baseado em Stanford mas ramificado por todo o mundo - idealizaram licenças diferenciadas que permitem a cópia, o uso e a recriação utilizando partes de obras, baseados no compartilhamento de arquivos, no copyleft e no software livre, e restringindo a cópia para comercialização ou alteração.


Um exemplo dessa prática, foi o lançamento da revista PloS Biology, onde todos os artigos estão sob um licença chamada Creative Commons Attribution License (Licença de Atribuição da Creative Commons), permitindo a cópia, distribuição, uso comercial e utilização em outros trabalhos, porém mantendo a autoria.


No Brasil, Gilberto Gil abriu uma discussão com a sua gravadora quando mostrou-se a favor da idéia da Creative Commons. No Brasil, a CC-GNU GLP é uma adaptação da licença da Creative Commons. A CC-GNU GLP dá respaldo jurídico ao software livre no país.


Mas a discussão ainda se tornará muito maior. Enquanto alguns autores e organizações se colocam a favor da mudança dos “todos os direitos reservados” para “alguns direitos reservados”, as indústrias e gravadoras querem manter a restrição de todos os direitos.

Copyright e Maremoto








Texto original: Wu Ming 1
Acesso: http://www.rizoma.net/interna.php?id=134&secao=colagem

Resumido por Carlos Rocha

Em grande parte do planeta existe um amplo processo de transformação social, com um enorme potencial, praticado por muitos, mesmo que inconscientemente. Este processo não é novo e por várias vezes é retratado na mídia, pois acompanha as mais recentes inovações tecnológicas. Este processo, que contraria o poder econômico, recebeu nome de “Pirataria”.

Há dezenas de anos, condicionada à crença do poder ligado à propriedade intelectual, as sociedades já encubavam movimentos “alternativos” para a difusão do conhecimento, que seria restrito caso a proteção dos direitos de autorais garantissem a guarda efetiva destes. Como exemplo, caso a propriedade intelectual tivesse sido totalmente protegida, a humanidade possivelmente não conheceria a Epopéia de Gilgamesh, a Odisséia e quem sabe a própria Bíblia.

Até pouco tempo, a falta de capacidade tecnológica em reproduzir obras proporcionava uma visão limitada dos fatos, ampliados, muito, pela Internet. A viagem dos bits faz informações, que ficaram restritas a pequenos recintos, chegarem a outro lado do planeta em milésimos de segundo.

Com a apropriação das novas tecnologias digitais de compressão e distribuição, milhões de pessoas violam o copyright, sozinhas ou coletivamente. Perde-se a noção do que é o “original” e do que é “copia”. Trocam-se arquivos em redes “ponto-a-ponto”, disponibilizando arquivos de computadores pessoais com a mesma facilidade com que são superados os obstáculos técnicos e jurídicos.

Não se fala aqui de pirataria gerida com o intuito de ganhar dinheiro, como numa quadrilha no crime organizado. Fala-se do aspecto com o qual a indústria cultural está sendo modificada pela ação de seu próprio público, que procura novas fontes e alternativas de consumo. Crescem movimentos, como os favoráveis aos “softwares livres”, em que a geração de conteúdos passa por um processo onde o espectador pode colaborar com a elaboração da “arte”, quebrando o processo de autoria individual e propriedade.

Está se modificando a relação entre produção e consumo da cultura. Os tópicos envolvidos requerem debates mais amplos: o regime de propriedade de produtos do intelecto geral, as leis de direito autoral a reprodução política do trabalho cognitivo, são alguns deles. O movimento ocasionado pela nova forma de “autoria” e até mesmo a novas formas de “distribuição” dos conteúdos orientam a rescrever toda a legislação sobre propriedade intelectual.

A open source e o copyleft (que se permitem a distribuição e reprodução de obras que sejam “abertas”), se estendem muito além da área de programação de softwares. A força do copyleft provém também por ser uma inovação jurídica, pois se a obra permite a intervenção colaborativa, vira também de direito “aberto” e, conseqüentemente, de distribuição compatível.

Como se vê, a atual composição das leis direciona para o erro da repressão. Abaixo do mar em que os tribunais somente vêem piratas e barcos de guerra (direitos x distribuição x cópias) o fundo está se abrindo. Não bastam soluções ultrapassadas, como reduzir alíquotas de impostos sobre as mídias de distribuição (nem precisamos falar do preços dos CDs e DVDs “legais”).

Autores e indústria, devem se dar conta que a discussão está atrasada. A reformulação sobre o tema se faz necessária, pois a onda do maremoto está próxima.

 

Plágio utópico, hipertextualidade e produção cultural e eletrônica


O plagio não é de todo mal dependendo das condições sociais, um dos principais objetivos do plagiador é restaurar o fluxo dinâmico e instável do significado, apropriando-se de fragmentos da cultura e os recombinando. Dessa forma, podem ser produzidos significados que não estavam anteriormente associados a um objeto ou a um determinado conjunto de objetos.


A tecnocultura cumpriu essa exigência com bases de dados e redes eletrônicas que rapidamente deslocam qualquer tipo de informação, sob condições como essas, o plágio preenche os requisitos de uma economia da representação, sem sufocar a invenção.


O sonho do plagiador é ser capaz de baixar, mover e recombinar textos com comandos simples e de fácil uso. Talvez o plágio legitimamente faça parte da cultura pós-livro, já que apenas nessa sociedade ele pode tornar explícito o que a cultura do livro, com seus gênios e auteurs, tende a ocultar: que a informação é mais útil quando interage com outra informação, e não quando é deificada e apresentada no vácuo.


A produção do texto pressupõe sua distribuição, seu consumo e sua revisão imediatos. Todos que participam da rede também participam da interpretação e da mutação da corrente textual. O conceito de autor não morreu, é mais uma questão de ter simplesmente cessado de funcionar. O autor se tornou um agrupamento abstrato que não pode ser reduzido à biologia ou à psicologia da personalidade.

Fonte: www.rizoma.net/interna.php?id=163&secao=colagem

Resumo: Imagine um Mundo sem Copyright

Resumo: Imagine um Mundo sem Copyright
Autor: Josst Smiers (tradução: André Fonseca)
Aluno: Osmair Pereira

Em outro texto “Imagine um Mundo sem Copyright”, traduzido por André Fonseca, de autoria de Joost Smiers, autor de “Artes sob Pressão” e professor de Ciências Políticas das Artes na “Utrecht School of the Arts”, na Holanda. Reflete suas opniões pessoais que podem nos ajudar a imaginar uma nova forma de produção cultural.
Smiers, acredita que um mundo aonde o direito autoral não exista ou que permaneça por no máximo um ano, em determinados casos, faria com que novas produções fossem produzidas e que o mercado se auto regularia para estabelecer a aceitação ou não daquela obra. Podendo ainda, o receptor alterar a obra e disseminar de acordo com seu gosto. Pois, segundo o autor “é também inaceitável que nós tenhamos que consumir as criações culturais exatamente da maneira que eles nos apresentam, e que nós não possamos mudar nenhum detalhe.”
Ainda segundo Josst Smiers, o copyright atualmente é utilizado para sustentar grandres empresas que sugam o direito autoral do artista, para lucrarem. Com isso, cada vez mais as expressões culturais estão sendo privatizadas e restritas. O autor questiona também que toda peça cultural é construida ou em conjunto ou em cima de conhecimento de dmínio público, então como isso agora tem um copyright exclusivo?
Em contra partida, Smiers acredita que milhares de pessoas estão se recusando a aceitar a imposição do copyright pelas megas empresas e cada vez mais estão trocando arquivos pela internet, desmontanto os fundamentos desse sistema.
Ele acredita que em um mundo sem copyright os artistas seriam mais bem remunerados, teriam mais autonomia de criação e o público teria uma variedade ainda maior de criações.

RIZOMA.NET



Carta de intenções

O texto do editorial do site Rizoma foi feito em forma de carta de intenções, visando explicar a nova fase do site, após a morte do fundador Ricardo Rosas, em 2007.

Fundado no ano de 2000, o site Rizoma.net surgiu da ideia de um grupo de amigos que estavam interessados nas teorias de Deleuze e Guattari, William S. Burroughs, Stewart Home, Terence McKenna e Hakim Bey, entre outros. O objetivo do site era ter um espaço para discutir a movimentação autônoma, política e contracultural que podia ser observada na internet, naquela época.

O Rizoma se destacou por ser um dos únicos sites da época a abordar e refletir sobre temas diferenciados, tais como a mídia radical dos zapatistas e a publicação de artigos sobre teorias conspiratórias. A iniciativa do Rizoma.net impulsionou novos espaços independentes na internet, entre 2000 e 2003.

O Rizoma.net é um sistema de trabalho colaborativo e isso fez com que várias pessoas passassem pelo site, contribuindo para o crescimento do mesmo. O organizador de todo o site e fundador Ricardo Rosas foi fundamental na manutenção do site de forma independente, desde a sua criação. O festival Mídia Tática Brasil foi importante para o site Rizoma, já que possibilitou um encontro real entre ativistas e artistas brasileiros e possibilitou a Rosas direcionar conceitos internacionais para a realidade do País.

Os textos encontrados nas seções editorias do Rizoma.net se cruzam, já que saem do pensamento linear. Isso faz com que se abra uma enorme quantidade de discussões sobre os mais variados temas.

Rosas faleceu em 2007 e, com isso, um grupo de amigos passou a comandar o site, mantendo a linha de conduta adotada por Rosas durante o tempo que esteve à frente do Rizoma. Além do site, outros projetos de Rosas foram mantidos, como um livro e uma coletânea.

Quem cuida do site desde a morte de Rosas é o jornalista André Mesquita. Em 2009, o Rizoma buscará continuar crescendo, com a inclusão de mais temas, textos e artigos. Além disso, há a preocupação de manter a linha de pensamento e pesquisa adotada por Rosas e de aumentar a abrangência do site, com a publicação de novos textos, nacionais e estrangeiros, além de buscar parcerias com outros projetos.

sábado, 20 de junho de 2009

Links de Textos Redes Sociais

http://www.interney.net/?p=9761229

http://pontomidia.com.br/wiki/doku.php?id=redessociais

Nova Sinopse

Reformulamos a nossa sinopse para iniciarmos a elaboração do roteiro.

REDES SOCIAIS - Integração em informações de trânsito

Inspirados no modelo de troca de informações pontuais, através de lembretes/posts curtos, como o Twitter, onde os participantes divulgam acontecimentos e trocam informações publicamente, a integração dos usuários, interligados em rede on-line, constroem, de forma colaborativa, o meio de comunicação aberta e funcional.


Fórum de discussão de internet, do tipo de salas de debate, sobre temas específicos, podem ser re-trabalhados na forma de "comunidade" onde as novas informações podem chegar em dispositivos portáteis, sendo eles celulares, GPSs e rádios automotivos, proporcionando que o participante acompanhe e colabore continuamente, em diversas situações e momentos.


A proposta inicial será a disserminação de informações sobre o trânsito (rodoviário e aéreo) com a agregação de portais de voz, textos e imagens.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Trânsito Interativo Multimídia

Boa noite senhores!
Primeiramente obrigado ao Barone e ao Osmair que me atualizaram um pouco da aula.

Achei muito interessante o projeto, e acho que poderemos fazer um excelente trabalho em cima disto. Tenho algumas dúvidas se teremos tecnologia e conhecimento suficiente para tal trabalho, mas acho a idéia muito válida.

Porque motivo me chamou tanta atenção: Grandes empresas possuem projetos similares, mas estão encontrando grande dificuldade de envolver as pessoas, ou seja, que os usuários partcipem efetivamente deste trabalho (entre eles o Google - possui uma ferramenta, o Grupo RBS - tem um projeto, e o Apontador - http://www.apontador.com.br/produtos/blog/?p=47). Onde está a dificuldade deles, em atualização de conteúdo, mas o motivo disto é que estão fazendo a atualização por conta própria.

Nossos desafios:
1) Envolver pessoas (usuários) suficientes para tornar o projeto atrativo (para ter abrangência e uso)
2) Usar toda tecnologia disponível para ser de fácil interaão (google maps, iphones,...)
3) Atualizar em tempo hábil que a informação ainda seja interessante para os usuários

Bom, proponho um encontro para evoluirmos e principalmente "markatearmos" nosso projeto, para quem sabe, buscarmos até um patrocinador para ele (porque não o grupo RBS - sonhando alto... quem sabe...).

Durante esta semana está comlicado para mim (estou hoje em SP, amanhã chego em FLP, mas tenho que estar na quarta a noite até sexta em GRAMADO onde farei uma palestra sobre Marketing de Relacionamento - quem puder, pinta lá...). Minha sugestão é para a semana que vêm, dia e horário que ficarem melhor para vocês.

Fico no aguardo, e ótima iniciativa, só acho que precisamos trabalhar um pouquinho mais nossa Sinopse.

Cappra